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domingo, 30 de julho de 2017

O Caminho de Volta ao Sol

Portanto, o que temos que fazer? Qual parte nos cabe para empreender a volta ao que verdadeiramente somos, ao nosso sol interior?

Se quisermos andar no Caminho traçado, que nos conduz a nossa origem solar, então devemos buscar no início, qual seja nosso início está sempre no interior, então, precisamos mediar nossa consciência exterior na essencial interior, onde residem nossos mestres, nossos gênios e guias, que constróem nossa ponte, as escada que nos conduz em cada grau de conhecimento necessário para a volta. A cada UM lhe cabe arquétipos específicos os quais lhe permitem descobrir o véu de Ísis de suas próprias lacunas de obscuridades que o predem na noite escura, sendo o medo de si mesmo a tranca que necessita ser aberta, pois que temos medo de desapegar o eu inferior instintivo, pensando ficar descoberto de qualquer defesa, o que em verdade se mostra como o engano com que esse eu inferior pretende nos deter no Caminho, visto que,em Verdade, quanto mais caminhamos no sentido interior em direção ao Mestre, mais somos por Ele abençoados e adquirimos a sabedoria universal.
Dessa forma o Mestre Ganesha é o que nos ensina que a materialidade também é a extensão da espiritualidade, devendo ser encarada como uma oportunidade para enxergarmos de maneira mais concreta a bem aventurança de Deus manifestada na autorealização que se inicia interiormente e alcança o exterior material, onde trazemos até aqui onde estamos as energias conscienciais da benção da realização divina, e assim destruimos a dicotomia matéria e espírito unindo em Ganesha esses dois aspectos aparentemente desconexos mas que em essência se traduzem em um só aspecto de manifestação da energia primeva, autorealizando nos na alegria da existência.

Esse é um dos exemplos de como seguir o Caminho de volta ao nosso sol interior, que cada Um possa descobrir em si o mestre que o conduzirá de volta, em seu aspecto Cristo Búdico de iluminação e realização.

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