Existe para cada pessoa um entrelaçamento de fatos, circunstâncias e acontecimentos que se desenrolam em seu mundo particular. Tal estado de vivências e experiências moldam a visão de um universo particular próprio que interconecta se com o Todo, e por meio do qual, o Eu Superior, que é tanto a contraparte do indivíduo residente na dimensão mental astral superior como as demais consciências da sua família Monádica e também do Todo da Fraternidade Branca perfazem todo um algorítmico que traça o caminho da consciência individual até ao desenrolar se nesse Todo, encontrando o propósito existêncial inicial e último, alfa e ômega, que se funde ao agora.
Sendo Assim cada um é portador em seu mais íntimo de ser, da sua própria chave a abrir a porta, e as portas, que irão a cada momento, dar acesso ao próximo degrau na caminhada ascensional.
Nesse sentido é que se faz primoroso dar o devido valor ao livre arbítrio a partir de si mesmo, pois é por meio dele que o Ser, o Todo, possibilita ao indivíduo, a cada marco do caminho, estabelecer pontos de intersecção e transmutação consciêncial com as experiéncias exteriores, extraindo delas a essência que o fará fixar os princípios de ação e reação dentro de si, como rochas de fundamento do ser. Sendo assim a conquista da consciência de si, em essência, e o galgar de novos pontos de elevação e liberdade não pode deixar de lado a conquista que advém com a comunhão que se agrega dentro das próprias vivências em autorealização.
Os instrumentos que se pretendem fornecer para possibilitar o religare, de cada um, devem ser para permitir a abertura inicial a si mesmo, e não o cerrar e fechar as portas para si mesmo em um labirinto de conceitos e neologismos autoformatados para o aprisionamento consciencial condicionado, onde o indivíduo tenta se encontrar em um canto e outro e não consegue.
O Reino de Deus está dentro de Vós. É o manifesto do Cristo.
