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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

VIDA E MORTE

É preciso deixar a morte e entrar para a vida. Não se pode morrer já se estando morto. Isto é o que o Cristo quer dizer quando diz: Deixei os mortos enterrar os próprios mortes, vós vinde após mim e segui-me.

Um mestre não vem para contradizer outro mestre, senão para fazê-lo entendido e compreendido por que o Mestre é o Um. Porém existem níveis e níveis, graus e graus de compreensão afetas ao ser ainda em processo de nascimento.

Quando o Mestre quer dizer que precisamos morrer, que dizer que antes de tudo precisamos saber que estamos mortos, ter a consciência disto. Estamos lutando para nos salvar do abismo, para nascer e entrar na Vida. Necessitamos sim deixar a morte e seus cavaleiros que nos conduzem à perdição eterna, à roda do renascimento e morte físicas, à lei do mero retorno, da mecanicidade. Tudo que se apóia no ego, devido ao nosso apego aos prazeres e às honrarias que fomentam a ira,  a luxúria, o orgulho, a inveja, a preguiça, o ciúme e a gula, ao louco hedonismo exacerbado, à essa ilusão de um mundo egocriado, a babilônia que profana o Templo do Espírito com os mercadores da alma, criadores de falsas verdades que alimentam o núcleo dos baixos instintos.

Agora, para que possamos ir além disso que se chama "essa vida", esse espaço de tempo entre o nascimento e morte físicas, precisamos nos conscientizar sim o que somos, de onde viemos e para onde vamos. Somos Espírito, viemos da luz e retornamos para ela. Isso é o mínimo e é o fundamento que a consciência precisa para iniciar a conversão, somos mais que as coisas que nos prendem nesse mundo de ilusão, o carro do ano, a conta bancária privilegiada, a posição de destaque e reconhecimento públicos, a tristeza e a alegria egocriadas pelos objetos de adoração externas, o apego às pessoas da família. SIm é para amar os familiares, mas temos que nos conscientizar que somos além dessa existência, se vamos ficar totalmente derrotados porque algum deles partir, é loucura pois a vida que é Vida não morre. Isso é o Santiago interior, a luz no final do túnel. É estar na frequência do Eu Sou nesse corpo de matéria densa, isto por meio da Frequência  85.