O SOL DA CONSCIÊNCIA INTERIOR, DEUS EM SHEKINÁ, A POMBA DO ESPÍRITO SANTO Conhecimento Metatrônico

Então é que buscando compreender minha carência e desejo pelo Sol, percebi que o Sol a que minha alma quer voltar passa pelo conceito de Sol como sendo o calor que acolhe e a luz que ilumina, ambas qualidades que provém da própria consciência  interior e que compreende assim Deus como sendo essa manifestação de luz e calor acolhedor e vice-versa, ou seja que também entende que a luz iluminadora e o calor acolhedor é a sua percepção de Deus. Assim percebe essa fonte de luz e calor como geradora de um propósito espiritual, que é de ser como um Sol, obtido o conceito dentro da centralização da consciencia, que  personifica a partir de si, o calor e a luz solar que a envolve e acolhe e lhe transmite um cuidado que entende amor paternal e maternal, sendo assim o Deus Sol que a alma busca e que o encontra dentro de um caminho cristo búdico iluminatório que percorre em si mesmo.E por que Cristo Búdico? Crístico no sentido de que é pela essência interior da consciência pura em si que ao voltar se para sua visão de ser, de si mesmo, percorre esse caminho por ela traçado, e búdico porque nele é que se ilumina, que obtém a iluminação. Portanto corporifica em si o Deus Sol como sendo o próprio Eu, quando entende ser esse  Deus em Ação, a transmitir esse calor e essa luz que lhe é peculiar e essencial.

 Dentro do ideal paradisíaco parece estar dentro do propósito cristo búdico da consciência  iluminatória da Pomba, quando em elevação do Espírito à nossa consciência. Age em impressão e expressão da shekiná cabalística, que se tem como sendo o conhecimento da virtude consciencial do Espírito, que é de ser Santo, ou seja, puro em sua essência perceptiva ascendente. Sendo a Pomba, a expressão do Espírito Santo, a conscięncia mental pura,  pureza necessária a que a consciência, nesse estado de ser, é capaz de perceber os contornos, as voltas e evoluções as quais a energia foi programada a manifestar, dentro do caminho cristo, propósito ulterior de ser o poder, a força, a razão, o acolhimento que expressa a qualidade de energia como pólo Pai individualizada a cada filho pólo negativo atraído a Ele pela lacuna de sua própria negatividade mas também que reconhece como sendo uma parte única Dele, e  que, quando Nele, se torna Sua expressão, co-partilhando a sua Essência, dentro da visão de que nunca será desamparado pelo propósito desse circuito de elevação ao Espírito, e transcender os limites materiais, sejam de que ordem for, pela própria maneira de ser do Espírito, auto criadora, recriadora, ressuscitadora, transmutadora, renovadora. Enxerga assim pela pureza da consciência Pomba, o Sol de Deus que é e que o ilumina e aquece.Então é uma forma de entendermos O Espírito que toma a forma de Pomba e batiza a consciência do Filho, tornando o o Filho Amado, pela sua própria consciência.

O SACRO OFÍCIO - LOGOS SOLAR

pela Palavra, o Logos Solar determinou a criação do Universo e dos mundos, e também pela Palavra materializou se para trazer à ciência de todos  de que é na existência material que se trabalha no sacro ofício pessoal e social que é dedicar-se ao conhecimento da unção essencial que se manifesta em sua natureza mais interior, é o caminho, a verdade e a vida, no reconhecimento do ungido interior que somos e temos em nós mesmos em Espírito e em Verdade. Sendo o sacro ofício a ação de  ungir, dedicar, transmutar pelo que EU SOU em ESPÍRITO e em VERDADE os aspectos dissonantes e negativados, pelo positivo e real. Sendo assim, sacrificar o ódio com a unção do amor do cristo alma- espírito que somos em essência e em centelha divina, e assim por diante, sacrificar, pois o sacrifício nada mais é que o sacro ofício, é o poder que eu, você e nós damos a algo que o torna poderoso, ungido, sacro, e assim o torna capaz de proceder à religação, mas a religação está em nós mesmos, quando reconhecemos que o processo está em nossas mãos. Tenho o poder de sacrificar o desânimo pela motivação de ser e estar, de existir por amor a minha própria consciência, ao meu crescimento, a me conhecer e também auxiliar o que a mim é semelhante ajudando - o a acender sua própria luz interior, não a obrigá-lo a pensar igual a mim, mas a que possa ter ânimo a descobrir e ligar seu próprio mecanismo sacro interior. Sacrificar a preguiça, ungindo-a, remediando-a, pela ação útil a si e a quem mais possa ser útil.  O sacrifício fala de um ofício, ou seja do trabalho, da dedicação não pela força, mas pelo trabalho de tornar algo em dedicação, compreendendo a razão de causa e efeito do como é, e do porquê é. DO TRABALHO DAS TUAS MÃOS COMERÁ, significa que o alimento interior que supre o desejo e a fome do espírito- alma se dá pelo trabalho das mãos, de levar o pão até a boca e mastigá-lo, esmiuçá-lo e reduzi-lo à sua essência e torná-lo apto a produzir a energia útil à vida, ao crescimento, é compreender o fato como resultado de uma ação, e esta como de uma concentração de sentimento e de pensamento que unidos impulsiona a almaespírito a ir em determinada direção. Saber em que direção se está indo por meio das ações, para o fim de ir ao Sol da ressurreição da essência interior do que se É. É um fim mas tambèm é um INÍCIO. Sacrificar a má vontade, o desânimo, e ungí-los com o óleo da verdade do porque ser e existir, que é o de conhecer-se, descobrir-se, acender a própria luz e fazê lá brilhar, não para querer mostrar, o que será inevitável mas para a própria felicidade de ser, de haver se encontrado com a sua luz. É o sacro ofício de ungir a tristeza do que ainda não se conquistou pela alegria de perceber  a beleza da simplicidade de tudo o que o cerca e de fazer parte disso.

Eu sacrifico o ódio mortal pelo amor da vida.

Sacrifico a tristeza aparente pela alegria da alma interior.

Sacrifico a ofensa pelo perdão de saber que também sou agraciado por ele pelo que mais importa que é aprender a viver.

Sacrifico a dúvida pela certeza de estar sempre bem acompanhado pela lei divina que a todos retribui mais cedo ou mais tarde olhando sempre para a eternidade e não apenas para o agora imediato.

Sacrifico a inveja pela bondade e pela gratidão e sinceridade de  ser o que sou interiormente e poder expressar isso.

Sacrifico as trevas pela luz que resiste e insiste em brilhar mostrando o caminho do bem e da virtude.

O sacrifício é o ofício de dedicar, tornar algo sagrado , é o sacro ofício de dedicar a vida ao que ela é em Espírito e em Verdade, é a razão verdadeira pela qual se existe,  reter e apreender o que é essencial, reconhecendo-o,aceitando-o,tornando-o eterno em si mesmo, não fugindo e iludindo-se pelo véu da ilusão material, seja qual for a origem.

E assim sei, pelo calor que sinto Dele,estou indo rumo ao Sol, também quero ser Ele.