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quinta-feira, 4 de julho de 2013

REPRESENTAÇÕES DO AMOR, E O TODO DELE

Em dado momento, o amor, para alguém, será expressado no ato de estar acariciando a pessoa que escolheu para compartilhar um nível de intimidade que enseje  a troca de carícias, a se relacionar sexualmente e a se entregar emocionalmente. Essa representação do amor, poderá, igualmente, acarretar que essa pessoa entenda que tal intimidade, a qual acredita ser extraída da representação do amor experenciado pelas duas pessoas, lhe dê o direito de ao se sentir traída por tal intimidade não lhe estar sendo exclusiva, usar de violência para chamar à atenção a outra pessoa e impor a ela a sua própria representação de que o amor está sendo corrompido e abandonado.

Para alguém que viva em uma sociedade que tenha outra representação do amor como forma de intimidade sexual e entrega emocional, que considere a faculdade de liberdade de escolha sexual como representação primeva do amor e que seja o fundamento para a perpetuação da convivência e companheirismo entre duas pessoas, a permissão outorgada para o companheiro ter outras experiências sexuais é a representação do amor na qual predomina sua subdivisão “liberdade” e não “retenção”, aprisionamento ou castração sexual.
Veja-se que, em ambos os casos nada justifica a representação do amor pela intimidade sexual na via da posse ou da liberdade, pois não é a justificação na adoção dessa ou daquela representação que  a tornará a verdade do todo do Amor, vez que o Amor como um todo, não está preocupado com essa justificação mas sim com a realidade de que tal ação o faz acreditar que ela é a  verdadeira representação (significância) do amor, e se assim o é para a pessoa, o Amor representado da forma que escolher, sempre retornará.

Assim, é importante compreender que o todo do Amor é o Espírito, que é o todo de nós mesmos, e que, para Ele a representação é a totalização das experiências, ou seja, não há limites, os limites estão dentro de nós, o todo do Amor, por ser maior que cada parte, não é mesquinho a ponto de não permitir que cada parte experiencie a representação que entender real, porém não deixará de nos incitar à provação para que possamos ultrapassar as cercas das autolimitações impostas por preconceitos que não fazem parte do todo.