Então essa auto-ilusão da visão exterior que considera a forma como sendo o tudo, a meta última da existência, a sua própria razão de ser. O que, por consequência, gera o apego a ela, pela forma exterior, a qual se encanta demasiadamente por ela e ao mesmo tempo em que se apaixona, rejeita e rebela-se contra tudo que se diz e se fala que venha de encontro a isso, ou seja, à espiritualidade. Auto-negando sua própria verdade, que é o que está além da forma, o que está no seu conteúdo: a essência . Assim é que se origina essa rebelião contra o Deus que o ser é em essência. PÓS revolta-se contra o propósito da existência em si mesma, que é apenas ser o que se é, O EU SOU O QUE EU SOU.
MAS, então agora, se quero voltar à origem do que sou, então me conscientizo das minhas auto -ilusões, e me desapego delas, auto-afirmando-se no que Sou. Então tenho medo, porque vi que me rebelei contra o Deus que Sou em essência. Penso...Serei castigado?! Se castigado sou, primeiramente e ultimamente pelo meu próprio auto-castigo, auto-condenação e auto-reprovação. Então apenas pelo AUTO-PERDÃO é que poderei dissipar as trevas exteriores em que me meti, e adentrar no Sol que há naquilo que EU SOU.
AMOR, é o que SOU e é o que Deus é.... É o que me fará agir com consciência da UNIDADE, expressando a liberdade, igualdade e fraternidade da comunidade do um.
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